Transformação é a palavra-chave. Na vida ou há desenvolvimento ou instala-se a decadência. O estacionamento é uma ilusão. Nas palavras de Cervantes, “A estrada é sempre melhor que a estalagem” (António Coimbra de Matos)
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segunda-feira, 4 de julho de 2016
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
No fim vai tudo dar ao mesmo
"Eu penso assim. Eu penso assim. Mas
quero perceber o que tu pensas. Eu sinto assim. Mas quero ouvir o que tu
sentes. E tu, queres saber o que eu penso? Queres saber o que eu sinto?" É
que uma das poucas certezas que podemos ter é que poucas coisas são certas. Por
'certas', entenda-se, verdades absolutas. Exceptuando talvez o mundo matemático
(ciência dita exacta em que 2 + 2 são sempre 4). Tirando isso e pouco mais, a
leitura que fazemos da vida, das pessoas e das situações é apenas a nossa
leitura. Por mais objectivos que tentemos ser, ela é sempre fruto de quem somos
e do que vivemos. Dos 'óculos' que usamos. É, por isso, preciso cada vez mais
interesse e respeito pela opinião do outro ao invés de viver em campos de
batalha entre o que eu penso e o que tu pensas, o que eu sinto e o que tu
sentes. Entre o 'certo' e o 'errado'. O que é isso de querer ter razão? Os
conflitos surgem da incapacidade de ouvir e entender a perspectiva do outro. É
preciso respeito. E depois, já agora, flexibilidade. É preciso descentrarmo-nos
dos nossos umbigos. E o mais simples e paradoxalmente complexo de tudo isto é
perceber que no fim de contas o que é mesmo preciso é amar o outro. O amor pelo
outro implica sempre o respeito pela diferença.
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segunda-feira, 14 de julho de 2014
Do Outro Lado do Espelho
O
que nos mostra afinal um espelho? O espelho reflecte uma imagem, mas o que nós percepcionamos
dessa imagem é sempre uma interpretação pessoal e única. Ou seja, a percepção é
subjectiva. O “espelho” reflecte aquilo que queremos/conseguimos ver e, por
isso, é “mentiroso”. Às vezes mostra algo em excesso, outras, mostra por
defeito. Por vezes, entorta o que está direito mas também endireita o que está
torto. Assim, quando duas pessoas se encontram em frente a um mesmo espelho,
vêem coisas diferentes e avaliam o que vêem de maneira diferente. Como também
cada artista aborda de maneira diferente a mesma realidade ou tema na sua obra.
Não há duas percepções iguais.
Esta
ideia de subjectividade aplica-se não apenas à percepção visual mas também a
muitas outras questões que percepcionamos na nossa realidade do dia-a-dia. É
válida para a ideia-imagem que fazemos de nós próprios mas também para a ideia-imagem
que fazemos dos outros e da vida em geral. Quando fazemos um julgamento sobre
nós ou sobre os outros, nunca podemos considerar-nos juízes imparciais. E por
isso é perigoso ver as coisas a preto ou branco. Pouca coisa será verdade
absoluta no mundo e particularmente nas relações entre as pessoas onde cada um
pensa e interpreta as situações consoante as suas “lentes”. Em última análise,
o que é isso da realidade senão a nossa interpretação? Quantas vezes nos
apercebemos de que a nossa visão das coisas difere daquilo que os outros pensam?
Até as noções de certo ou errado são referenciais que variam muito de pessoa
para pessoa. Na verdade, dificilmente podemos pretender ver a realidade nua e
crua, livre de leituras subjectivas, de opiniões intoxicadas ou de lentes
embaciadas.
Porém,
o que faz de nós quem somos reside também nessa visão única que temos do mundo
e das coisas. É dessa riqueza que nasce ao vermos o mundo de forma diferente
que se faz a massa humana. É por pensarmos todos de forma diferente que nascem
as mais belas ideias. Podemos não ser capazes de apreender a realidade tal e
qual como ela é mas ter esta consciência torna-nos mais livres para poder um
dia ver as coisas de outra perspectiva, para espreitar por detrás do espelho e procurar
se lá se esconde uma outra verdade. Torna-nos também capazes da grande
faculdade de ouvir os outros, de aceitar outras realidades e outros sentires.
De valorizar aquilo que, apesar de nos ser estranho, até pode fazer sentido. Do
outro lado do espelho, para lá daquilo que vemos, está então aquilo que nem
sempre conseguimos ver: um mundo inteiro de outras possibilidades à nossa
espera.
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sexta-feira, 10 de maio de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Pedrinha (Sobre a Psicanálise?)
"We work in the dark — we do what we can — we
give what we have. Our doubt is our passion and our passion is our task. The
rest is the madness of art."
Henry James
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Pedrinha (Das Entrelinhas)
Mas já que se há-de escrever, que ao
menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Pedrinha (Da subjectividade da "culpa")
O sentir-se alguém "culpado" e "pecador", não prova que na realidade o seja, como sentir-se alguém bem não prova que na realidade o esteja.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Coisas Boas
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