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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Intervalo de Vinte Minutos Para Sonhar



 Passados quinze anos da entrada no séc. XXI, desenham-se com maior nitidez aqueles que são os grandes desafios e paradoxos da actualidade: olhamos cada vez mais atentamente as questões dos direitos humanos mas somos reféns de um mundo extremamente orientado para o dinheiro; intuímos que essa sociedade “devoradora” em grande parte nos conduziu a uma dívida que é hoje dona e senhora de nós mas não encontramos caminho fácil para consumir menos e/ou produzir mais; tentamos não esquecer de que somos uma espécie gregária enquanto nos debatemos com um isolamento tecnológico cada vez mais refinado; apregoamos a tolerância mas sentimos uma violência latente em pensamentos, palavras e actos em nosso redor (e por isso queremos abrir os braços a quem precise mas receamos abraçar um agressor).
Perante a força esmagadora desses desafios do mundo concreto, não podemos perder de vista a importância de um espaço que nos ajude a pensar e a sonhar. Esse espaço cria-se, nas sociedades, através das artes, da cultura e da educação — universo sensível. Esse universo sensível é também algo que liga as pessoas, na medida em que está muito enraizado na tradição europeia e é, de certa forma, uma identidade: pertencemos a um continente-berço de pensadores e de fortes movimentos artísticos e culturais. É também uma força: em tempos de fractura, tudo o que promova a coesão e a integração é de preservar.
Embora o nosso país seja hoje mais alfabetizado do que há muitos anos atrás e o acesso às artes e à cultura seja hoje feito sem censuras ou grandes limitações, há uma espécie de anestesia generalizada no que trata a políticas de apoio e crescimento nestas áreas. E um país que não investe na arte e na cultura é um país que embrutecerá rapidamente. Ali não frutificarão novas ideias, pois a criatividade é abortada à nascença, com os habitantes adormecidos entre extratos bancários e folhas de cálculo. O ser humano não vive só de números mas também de sonho. É fácil cair na tentação de colocar as artes e a cultura num plano secundário: o que importa é pagar as contas e ter comida na mesa. Porém, se não se despertam os sentidos, a alma definha. As artes e a cultura são o alimento do espírito de um povo: para além da possibilidade de se maravilhar, é nesse espaço de sonho que podem surgir pensamentos críticos. É, como diria Raul Brandão, um “intervalo de vinte minutos para sonhar”.
As artes e a cultura, seja sob a forma de música, de pintura, de literatura, de cinema, de teatro ou de qualquer outra manifestação de criatividade, são porta de entrada do pensamento divergente, e assim o mundo “pulula e avança”. Ao mesmo tempo, permite um certo encantamento que nos distrai da realidade, por vezes tão dura. Sobre isso já Nietzsche dizia que “temos a arte para não morrer da verdade”. De facto, lemos as notícias ou ouvimos os telejornais e somos imediatamente sufocados com doses maciças de realidade. Não precisamos nem devemos fugir da realidade, ou seja, não se trata de oferecer “circo e bolos para enganar os tolos”, trata-se sim de reservar espaço na nossa mente para aquilo que é belo: seja lá o que isso for para cada um de nós.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Homem na Arena

Arena de Pula, Croácia
"Não é o crítico que importa; nem aquele que aponta onde foi que o homem tropeçou ou como poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está na arena, cujo rosto está manchado de pó e suor e sangue; que luta com bravura; que erra, que desaponta uma e outra vez, porque não há esforço sem erros e decepções; mas que, na verdade, se empenha nos seus feitos; que conhece grandes entusiasmos, as maiores paixões; que se entrega a uma causa digna; que, no melhor dos casos, conhece por fim o triunfo da grande conquista e, no pior, se fracassar, fracassa ousando grandemente (...)"

— Theodore Roosevelt

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Da solidão necessária


A espécie humana é social, gregária, mas é também reflexiva e, nesse aspecto, solitária. Como diz uma professora e colega que estimo, "a vida está nos paradoxos". Porém, tantas vezes parece quase necessário justificar esse lado de quem privilegia estar só/sossegado num mundo que nos entra loucamente pela "porta" dentro todos os dias. Há umas décadas atrás, era diferente. Sabíamos, aceitávamos e não questionávamos que muitos momentos eram bons para se estar só. Hoje, na era das redes sociais e dos "open spaces", o solitário não "existe". Mais, se existe, é desrespeitado. Nem sempre quem se coloca à margem é amado e/ou considerado da mesma forma. Esta é uma questão que apenas faz sentido pensar aqui, neste mundo dito ocidental, onde a acção passou a ser mais valorizada que a contemplação e se esquece, tantas vezes, que a solidão também pode ter muitas vantagens. É no espaço de encontro connosco que podemos "ser", por oposição ao "fazer". E é quando podemos "ser" que nos surgem as melhores criações. É também na ausência que interiorizamos a presença, que aprendemos a guardar as coisas dentro de nós. E sem esses espaços de encontro connosco dificilmente podemos saber estar, verdadeiramente, com o outro.

O Viver Criativo


Uma flor pode ser apenas uma flor ou pode ser uma flor que eu decidi usar para um fim qualquer. Por isso, essa flor destaca-se de todas as outras e eu crio uma relação com ela diferente de todas as outras. Num certo sentido, eu “criei” aquela flor (naquilo que ela representa para mim e que não representa para mais ninguém). Ela torna-se símbolo de algo. Ficará embebida numa emoção, numa memória, num pensamento ou sensação. Sobre a sua rosa, dizia o principezinho às outras rosas: “Claro que para um transeunte qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sozinha, vale mais do que vocês todas juntas porque foi a ela que eu reguei.” Isto é a atribuição de subjectividade ao mundo objectivo e chamamos-lhe o “viver criativo”. Ou, de uma forma mais simples, o brincar.
Há esta ligação a preservar, entre a vida objectiva (a realidade compartilhada) e a nossa vida subjectiva (a minha leitura da realidade). O grito de uma gaivota pode ser (e é) apenas o grito de um gaivota, aquele grito ouvido no mesmo preciso momento por uma centena de pessoas, mas é também, para mim e só para mim, o trampolim para emoções, memórias, pensamentos e sensações; passadas, presentes ou futuras. Talvez, então, aquilo que mais dá significado à nossa vida seja essa arte do “viver criativo”, “brincando” com uma flor, o grito de uma gaivota ou uma pedra no caminho. É o dom de transformar um mundo que já existe. Transformá-lo, na perspectiva em que uma coisa passa a significar outra coisa, simultaneamente objectiva e subjectiva: muito mais rica de simbolismo e de substância.
Quando a vida é demasiado concreta, falta significado às coisas. Falta viver criativamente. Reinventar o mundo e, através disso, reinventarmo-nos. O viver criativo cresce em nós, desde pequenos, se temos a possibilidade de brincar. Quando brincamos, nada é o que é: um mata-moscas pode ser uma arma, uma formiga pode ser um soldado, um caldo de folhas e flores pode ser uma sopa. Nesse espaço transicional entre o que é e o que pode ser, vive-se criativamente. E essa arte permanece por toda a vida.
O viver criativo é a poesia do quotidiano. É abrir os olhos para o estético e para o sensível e deixá-lo ligar-se ao concreto. É também e ainda, possibilidades sem fim. É expansão pois, no limite, nada jamais se repetirá: chegamos ao mais importante, todas as relações de amor podem ser diferentes todos os dias. Viver criativamente é perceber essa potencialidade em todas as coisas. E na nossa experiência, na nossa interioridade, nada será apenas aquilo que é, mas será sempre uma espaço de transição entre o que é e o que pode ser. E que seja um lugar onde fomos, ou poderemos ainda ser, mais felizes. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Aqui vou eu!


Segunda-feira. 2015. Lua cheia. Não nos podemos esconder mais porque a luz incide hoje em pleno sobre nós. Ilumina a penumbra onde tantas vezes nos escondemos e recorda-nos que é tempo de recomeçar. É que o fim das festas (ou o fim das férias) nem sempre é fácil. Há um pequeno luto que se faz quando o quotidiano retoma o seu curso e as responsabilidades chamam por nós. São as dores da realidade, sempre impiedosa. No entanto, é a realidade (e os limites que nos impõe) que nos permite saborear as festas e as férias e a vida com a alegria de uma criança. Sem ela, tudo perderia a sua riqueza. Pior, sem ela, tudo perderia o norte. A realidade dá-nos direcção, um sentido e um significado. Sem ela, os dias seriam uma sucessão de dias sem conteúdo, conduzindo-nos inevitavelmente à apatia, ao tédio e ao vazio. Pois por mais que neguemos, o ser humano precisa absolutamente de produzir e de criar para se sentir pessoa.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Reflexão no Sapatinho (em Dia de Reis)



No Natal passado especulou-se sobre o que estaria para chegar. Continuamos aqui, ainda inteiros, e depois de um ano de dificuldades, penso que podemos pensar sobre o outro lado da moeda, que mostra que estamos humanamente mais “crescidos”. Arriscando dizer que somos hoje menos individualistas, já que nunca como agora houve tanta consciência social. Repare-se no aumento exponencial de movimentos solidários de recolha e distribuição de alimentos, brinquedos, vestuário, livros, e tudo o mais que possa faltar numa casa de família. E não só a nível institucional, mas atitudes solidárias em pequena escala, que nascem do coração de alguns.
Sabemos de famílias que este ano produziram, criativamente, os seus próprios enfeites de Natal, recorrendo a materiais caseiros ou recolhidos na rua, trabalhando afincadamente na exploração de tintas, papéis e tesouras. Tudo o que é feito com as nossas mãos tem cheiro a afectos e com um carinho especial se orgulham dos seus enfeites mais do que de qualquer outro adquirido anteriormente num balcão alheio.
Parece também que todos reduziram a sua lista de presentes, que não só incluía a “prima da vizinha” (tantas vezes só para parecer bem) como também incluía presentes de valor o mais elevado possível (como se o valor fosse espelho do afecto nutrido pelo outro). Hoje procuram-se presentes mais adequados e em quantidade mais adequada. Sobretudo, é o acto de compra impulsiva que perde força este Natal. Pensa-se mais antes de agir. Mais, muitos fazem este ano os seus próprios presentes ao invés de comprar e há ainda quem prefira aderir a iniciativas de pequenos comerciantes ou artesãos. Porque prosperam negócios caseiros, de elevada qualidade e preço acessível, nascidos da necessidade e da criatividade de gente cheia de talento que nunca deu oportunidade a si mesma de pôr mãos ao trabalho e deixar a imaginação voar. Trabalhos de bijuteria, de costura, de culinária, de pintura e experiências a tantos níveis. Artesãos dos tempos de crise que talvez encontrem aqui, este Natal, a semente de uma ideia que venha a germinar no futuro.
Em poucos meses, e embora quase por obrigatoriedade, caiu por terra a atitude excessivamente consumista e passiva que coloriu o Natal dos últimos anos. E, curiosamente, não deixamos de sentir um “espírito natalício” por aí, que agora parece vir mais de dentro para fora e não tanto de fora para dentro. Nem tudo o que nasce no seio de uma crise é necessariamente mau, e assim, começando com um Natal mais humano, quem sabe depois esta postura possa ir entrando devagarinho pelas nossas casas, ensinando-nos um equilíbrio social e económico que poderíamos estar quase a perder de vista. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Educar a Escola


O Homo Sapiens Sapiens é, precisamente, não só aquele que sabe, mas, aquele que sabe que sabe, e tendo consciência do seu saber, quer saber cada vez mais e melhor. Por isso, a educação e a transmissão dos conhecimentos preocupam a nossa espécie há milhares de anos.

Desde a época de Sócrates, o filósofo, que a educação tem vindo a ser objecto de interesse de estudiosos e curiosos. A primeira pedagogia, aplicada pelos jesuítas, foi designada “método tradicional”. Era um método estruturado e rigoroso, centrado no saber. Neste modelo educativo, quem detinha o conhecimento era o mestre (o professor) e o aluno era encarado como aquele cuja função era (exclusivamente) receber todo o conhecimento que o professor lhe transmitia. Assentava no formalismo, na memorização e na autoridade, e os métodos de ensino restringiam-se à exposição (da matéria) e à interrogação (questões sobre a matéria, a “chamada”). Na sala de aula, o estrado acentuava a distância física e afectiva entre professor e aluno, e as janelas eram colocadas acima do nível dos olhos dos alunos, para não haver contacto com o exterior. E, durante muito tempo, vigorou este acto educativo, fechado em si próprio.

Perante o avanço do conhecimento acerca do desenvolvimento infantil (e do ser humano, em geral), a pedagogia tradicional tornou-se desajustada e foram sendo gradualmente introduzidas alterações no ensino, tanto estruturais como pedagógicas. Fundamentalmente, o professor e o seu saber deixaram de ser o centro do processo educativo. Simbolicamente, o estrado deixou de existir e as janelas foram abertas para o mundo exterior, permitindo um grande enriquecimento humano pelas novas formas de interacção que então se estabeleceram: mais diálogo entre aluno e professor, mais familiaridade entre alunos, mais partilha entre todos. Cá fora, ao ar livre, os alunos passaram a realizar actividades, visitas de estudo ou ginástica. Através da pesquisa, e de uma forma autónoma, o aluno é agente e constrói também o seu conhecimento, privilegiando sempre a actividade lúdica e o uso dos materiais didácticos. Acrescenta-se a dimensão da liberdade e da disciplina desenvolvidas em conjunto, como controlo e resultado uma da outra.

Já percebemos que “educar não é domesticar”, como diz Eduardo Sá. Mas precisamos ainda de um ensino que ouça todas as vozes, que fomente a criatividade e o pensamento divergente, que legitime o direito à diferença e estimule a individualidade de cada um, sem esquecer, evidentemente, a importância do todo em que nos inserimos. E falta-nos, em grande parte, interiorizar que a escola não pode resolver questões, outras, que ultrapassam o ensino. Quando as coisas não estão bem na vida da criança, ela não consegue beneficiar do que a escola tem para oferecer. A cabeça não pode funcionar na sala de aula quando o coração ficou em casa. E os professores, sozinhos, não sabem nem podem resolver problemáticas que os ultrapassam.

O Brincar (Terapêutico e Desenvolutivo)


A criança, portanto, ao criar uma distância através das personificações, representa e maneja fantasmas que de outro modo seriam intoleráveis, domina angústias e antecipa projectos, dá sentido e organiza o próprio mundo interior, metaboliza e ordena os estímulos que lhe chegam do mundo exterior (e interior), aprende a dominar fantasias e impulsos.

Antonino Ferro

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Contos de Gente

Era uma vez. E depois foram felizes para sempre. É o começo e o fim de quase todos os contos infantis que povoam o imaginário das crianças. É inquestionável a importância dos contos de fadas: ajudam-nos a imaginar, a sonhar e a desejar. Ensinam-nos sobre o amor e sobre a amizade. Sobre os afectos. Sobre os valores. Ensinam-nos sobre a coragem e sobre a derrota e a vitória. São fundamentais, os contos de fadas. Mas o final é sempre feliz e nunca nenhum conto nos conta o que acontece depois do “felizes para sempre”. E se quando somos pequenos, acreditar nos desfechos felizes é o que nos permite andar para a frente, crescer é deixar cair a ilusão de que o fim das histórias é incondicionalmente feliz. Sem mais sobressaltos. Sem mais tropeções. As histórias são felizes enquanto puderem ser. Ora são mais felizes, ora são menos felizes, ora tornam a ser mais felizes. Crescer é encarar uma realidade que não é eternamente nem estaticamente cor-de-rosa mas podendo aceitar que há muitos outros tons que pintam as histórias das nossas vidas. São tons vermelhos, azuis, verdes, amarelos. Também há os cinzentos e mesmo os pretos. É, a realidade não é um conto de fadas. Mas é uma pintura colorida ainda mais interessante e saborosa do que um conto de fadas. São contos de gente.




“Muitos adultos ficam chocados com a violência dos contos de fadas e se surpreendem com o facto de que não a percebiam quando eram crianças, comprazendo-se nela. É que a maioria das crianças, além de aceitar naturalmente o maravilhoso, espera com inabalável certeza aquilo que o conto promete e sempre cumpre: "e foram felizes para sempre". A gente se engana, portanto, quando tenta "açucarar" os contos ou omitir as passagens "violentas".”

Marilena Chauí

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pedrinha (Dos jogos de amor)



Jogos de amor. Mas será o amor um jogo ou um trabalho? As duas coisas: um divertimento (o melhor de todos) e um trabalho produtivo – de reconhecimento mútuo, permuta afectiva recíproca, crescimento pessoal diadicamente expandido, desenvolvimento de valências individuais não saturadas, comunhão de sonhos possíveis e projectos realizáveis e, acima de tudo, de criação (…)

António Coimbra de Matos (in Relação de Qualidade: Penso em Ti)

sábado, 9 de junho de 2012

Histórias de Criatividade



Em 1913, na zona balnear de Deauville, encontravam-se reunidos os amantes de corridas de cavalos. Entre eles, um casal de namorados que lá passava uma temporada. Ela, francesa, mulher de história triste que por dor ou vergonha escondia e negava as suas origens, modista de moderado sucesso na criação de chapéus. Ele, inglês, intelectual ligado à política, jogador de polo, não o seu primeiro nem único homem, mas o seu grande amor e, sobretudo, o seu maior apoiante. Certa manhã, a modista decidiu que vestiria uma camisola de malha dele, mas não pela cabeça. Cortou-a pela frente. Para não estragar o penteado ou por mero capricho, não sabemos. Improvisou uma gola e um cinto com retalhos do mesmo tecido e, finalizando, coseu-lhe dois enormes bolsos “na altura exacta em que as mãos gostam de descansar”. Surpreendentemente, com a diferença de estatura entre ambos, a malha caiu como se fosse um vestido. Essa mulher era Gabrielle “Coco” Chanel. O seu homem, Arthur “Boy” Capel. A peça, o cardigan, reinventado para o feminino. Saindo à rua, “todos me perguntavam onde o tinha comprado e eu respondia, se quiser, vendo-lhe um. Nesse dia, vendi dez modelos iguais.” De modista a maior estilista do séc. XX, uma self-made woman visionária, dona de uma criatividade que aliou como ninguém o clássico ao revolucionário, afirmou pouco antes de morrer: ”A minha fortuna foi construída em cima daquela malha velha que eu vesti porque fazia frio em Deauville".

domingo, 20 de maio de 2012

Excelência do Pensamento



António Coimbra de Matos foi galardoado com o prémio - Distinguished Psychoanalytic Educator Award 2012 - prémio com que o IFPE  (The International Forum for Psychoanalytic Education) distingue anualmente uma “Personalidade de Mérito” associada à excelência do ensino da Psicanálise. 
Este prémio será entregue na IFPE’s 23rd Annual Interdisciplinary Conference, Theme: Sustainable Psychoanalysis: Embracing Our Future, Preserving Our Past, em Novembro 2-4, 2012, The Governor Hotel , Portland, Oregon.
António Coimbra de Matos é um dos fundadores da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica. A AP está inscrita na IFPE desde o ano de 2009 e alguns associados têm-na representado anualmente nesta conferência.
Parabéns, Professor !

sábado, 17 de março de 2012

Experiências


"Ora e se eu agora me virar de cabeça para baixo o que é que acontece?
Olha que interessante, assim vejo as coisas de maneira diferente!
É muito curioso, este mundo…!"