Dentro de nós pode habitar uma parte hostil e que rejeita,
inconscientemente, qualquer tipo de experiência positiva, prazer ou
gratificação. O 'sabotador interno' de Fairbairn (Ego Anti Libidinal)
corresponde à parte do ego que se identificou a um objecto frustrante/rejeitante
(ou às experiências precoces vividas como frustrantes e impeditivas).
Transformação é a palavra-chave. Na vida ou há desenvolvimento ou instala-se a decadência. O estacionamento é uma ilusão. Nas palavras de Cervantes, “A estrada é sempre melhor que a estalagem” (António Coimbra de Matos)
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
O Sabotador Interno
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terça-feira, 8 de abril de 2014
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Ainda hoje muitos estudiosos se questionam acerca da origem da
agressividade: será inata (um instinto ou pulsão) ou adquirida (por frustração
ou trauma)? Por outras palavras, será genética e constitucional ou será
resultado de experiências muito precoces? O que é inquestionável é que a
incidência da agressividade nos seres humanos varia amplamente de indivíduo
para indivíduo.
Sabemos desde muito cedo demonstrar o nosso desagrado. Pedir e
reclamar são acções que exigem um “mínimo” de agressividade. A criança pode
demonstrar assim algumas reacções de raiva quando não obtém o que pretende
(gritos, choro, agitação, morder) pois a raiva é o afecto básico subjacente à
agressividade. Estas reacções directamente agressivas vão normalmente cessando
à medida que a criança é capaz de se exprimir pela linguagem. Recorrendo às
palavras, podemos expressar as emoções sem ter como único recurso a explosão
corporal, na forma de gritos e agitação motora, sendo estes, recursos mais
primários.
Contudo, algumas crianças continuam a manifestar-se mais
explosivas, agredindo colegas, adultos, ou partindo coisas. São crianças ditas
impulsivas que, face à mínima contrariedade, se enfurecem violentamente. Por
vezes, esta atitude é selectiva, acontecendo apenas com uma determinada pessoa,
geralmente com adultos incapazes de acolher, conter e dar significado à zanga,
tudo isto, de forma madura e adequada. Não se responde a uma birra com outra
birra. Por outro lado, este tipo de zanga que mora à flor da pele, geralmente
remete para duas situações opostas: ou frustração a mais, ou frustração a
menos. Ou seja, ou há muita falta de afecto e disponibilidade para a criança
ou, por vezes, demasiada permissividade, reforçando a omnipotência típica das
crianças pela incapacidade de se lhes colocar os "tão falados"
limites (pouca assertividade e dificuldade em dizer não) ‒ muitas vezes
já por receio de uma reacção “complicada”. É importante a existência de uma
figura de autoridade. Tradicionalmente, este papel é desempenhado pelo pai
que, simbolicamente, representa a “lei” mas, muitas vezes, pode ser a mãe capaz
de desempenhar igualmente bem a função. Ou seja, na estruturação psicológica
das crianças, terá que haver pelo menos uma figura parental que introduza e
represente as normas (com algum acordo da outra figura parental), bem como a
gradual aceitação das frustrações e contrariedades inerentes ao
viver. Percebe-se que este comportamento também se encontra com frequência
em famílias onde o entendimento entre os pais (ou figuras cuidadoras) é frágil
ou artificial.
Em escalada e não percebida, esta zanga permanente ou "também
chamada" intolerância à frustração (seja por falta ou excesso dela)
adquire, em algumas crianças, proporções inquietantes, culminando por vezes em
comportamentos de risco na chegada à adolescência: destruição de objectos,
ameaças permanentes, fugas de casa, etc.
É de realçar que do outro lado da moeda há a problemática da
inibição grave da agressividade. Quando encontramos uma criança que evita por
completo qualquer situação de carácter agressivo, não protestando e nunca se
enfurecendo, é momento de questionar. Crianças vulgarmente submissas e aparentemente
muito ajuizadas estarão provavelmente a reprimir as suas emoções mais
agressivas, o que não é facilitador de um desenvolvimento saudável e
equilibrado. Desde a leve inibição à total incapacidade em defender-se, o
“lugar da vítima” começa a definir-se cedo, podendo evoluir para modalidades de
funcionamento relacional em que aceitar tudo o que acontece sem nunca se
zangar, reclamar ou reivindicar, se torna um padrão de relação com os outros,
originando sofrimento psicológico.
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segunda-feira, 24 de março de 2014
O Bicho Verde
Há
três conceitos que por vezes se confundem: ciúme, cobiça e inveja. Mas ciúme, é não
querer perder o que se tem, cobiça é querer o que o outro tem, e inveja é não
querer que o outro tenha. Esta deriva do latim invidia, que quer dizer “olhar com malícia”, o que explica a crença popular do “mau-olhado”. Traduz-se como: “eu até posso nem ter nada desde que tu também não tenhas.”
Dos três, talvez a inveja seja o mais
difícil de admitir. É difícil de
admitir porque remete para um desejo que não tem directamente relação
comigo ou com algo eu gostaria de manter (ciúme) ou ganhar (cobiça), mas sim com
aquilo que eu desejo que o outro perca. Talvez a inveja seja profundamente difícil de
admitir porque a maioria tem alguma vergonha de reconhecer que retira prazer da
desgraça alheia. Além disso, a
cultura judaico-cristã penaliza severamente a inveja. Considera-a um pecado
capital, embora seja talvez o único pecado que na realidade é totalmente inútil,
ao contrário da gula ou da luxúria. Com a gula e com a luxúria eu tenho algum
tipo de prazer. Com a inveja, pelo contrário, apesar de poder sentir um gozo imediato
perante as perdas dos outros, na maioria das vezes, isto é, no dia-a-dia, sinto
ódio das suas vitórias. Não só das conquistas alheias se tem inveja pois, por vezes, a simples paz de espírito ou serenidade de alguém
pode ser motivo de inveja, mesmo que não possua nada mais que isso.
Porque se inveja,
então? Há quem nem o saiba, porque a inveja pode estar mais
ou menos consciente (creio que muitas pessoas escondem habilidosamente de si
mesmas que invejam os outros), mas é alimentada por sentimentos de
inferioridade e insegurança, sensação de abandono ou injustiça, sensação de incapacidade,
vazio interior, frustração, como se fossem afluentes de um grande rio composto
de egoísmo, raiva e ódio, em diferentes medidas. Por vezes, é tão dissimulada
ou mesmo inconsciente que nem é expressada de forma directa ou evidente,
contudo, sentimos um mal-estar em certa presença, um olhar estranho ou um tom de voz incoerente. Também aparece sob a forma de bisbilhotices, críticas (normalmente destrutivas) ou conselhos
traiçoeiros.
Quem inveja, sofre, mesmo que não o saiba ainda. É uma espécie de
amargura invasiva, qual veneno que corre nas veias, e possui um carácter
destrutivo, não para os outros mas principalmente para o próprio, que azeda,
mirra e definha. Admitir a inveja será uma confissão de inferioridade pois o mecanismo responsável é a comparação
sistemática entre a pessoa e os outros, comparação, essa, em que a pessoa se
sente sempre em plano inferior. No fundo, quanto menos me basto a mim próprio,
mais olho para os outros. Quanto menos satisfeito estou com a minha vida, mais
observo a vida dos outros. Logo, quanto maior for o vazio, maior a inveja e por
isso o melhor remédio contra ela é ter uma vida cheia de nós próprios,
construir um destino que nos preencha e sermos plenos de amor-próprio, pois só
quem se ama a si mesmo poderá amar o próximo.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Experiência
Student: "What do I do to become
wise?"
Guru: "Make good choices"
Student: "How do I make good choices?"
Guru: "Experience"
Student: "How do I get experience?"
Guru: "Bad choices"
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Impulsividade
Como uma
espécie de relâmpago emocional, todos possuímos e sentimos impulsos. O que
varia é a luminosidade do relâmpago, isto é, o grau em que nos invade o
pensamento, e o barulho do trovão subsequente, ou seja, a capacidade de conter/controlar
esses impulsos.
Ser
impulsivo é um funcionamento psicológico mais associado à infância ou à
adolescência mas tornou-se uma característica relativamente aceite na idade
adulta, muito em parte porque se encontra erradamente associada a uma personalidade
forte. Assim, confunde-se frequentemente impulsividade com autenticidade ou
mesmo com energia/entusiasmo quando podemos ser genuínos e activos sem sermos
impulsivos (ou seja, emocionalmente reactivos). O comportamento impulsivo denuncia
uma dificuldade em tolerar os conflitos internos, nomeadamente, afectos mais
incómodos e desagradáveis como a ansiedade (ou medo), a frustração ou a raiva. Perante
estas emoções, sem uma necessária “digestão” das mesmas (por falta de estrutura
psicológica) ou das situações que as despoletam, agimos impulsivamente. Outras
vezes, pouco tolerantes à dúvida ou à espera (de novo, nada mais que a
ansiedade), agimos, seja por palavras não pensadas, seja num comportamento
irreflectido.
Quando há
uma maior possibilidade de introspecção, isto é, de pensar analiticamente sobre
as coisas (as nossas, as dos outros ou as do mundo) torna-se possível funcionar
mais ponderadamente. Pensar implica primeiro conter dentro de nós algumas
emoções mais difíceis (durante maior ou menor quantidade de tempo) e depois
analisá-las e resolve-las internamente sem descarregar imediatamente os
impulsos no exterior (muitas vezes em cima dos outros).
Seres
impulsivos por natureza, os animais, esses sim, regem-se por instintos vários,
mas o Homem é um ser fundamentalmente reflexivo, o que pressupõe essa dita capacidade
de pensar sobre as coisas. No entanto, nem sempre acontece e tudo o que é então
demasiado difícil de ser guardado e pensado dentro de nós (conflitos, dilemas,
receios) é agido. Olhando em redor, nesta época de brandos costumes, dominada
pelos impulsos imediatos ou compulsões, segundo uma apologia consumista “daquilo
que não pode ficar para depois”, as pessoas agem muito e pensam pouco. Não se
pretende ignorar que alguns impulsos humanos conferem cor e sabor à história de
alguém e à história da Humanidade mas a dificuldade que aqui se realça diz
respeito ao funcionamento sistematicamente (estruturalmente) impulsivo, que nos
leva frequentemente pelo caminho errado e, não raras vezes, longe de mais.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Certeza da Incerteza
Em todos os
manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Fernando Pessoa, Tabacaria
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Fernando Pessoa, Tabacaria
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Pedrinha (Das Crianças-Heróis)
Quanto heroísmo não é necessário para vencer e ultrapassar os
monstros que povoam a imaginação infantil desde a mais precoce idade da razão!
Quanto heroísmo para vencer as injustiças do meio familiar e social! Quanta
coragem para que uma criança tenha de se insensibilizar a situações que
ultrapassam o seu poder real! Quanta força interior é necessária para a criança
se construir a si própria como pessoa, perante a indiferença e o abandono dos
maiores!
João dos Santos
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Pai = Lei
“É
no nome do pai que devemos reconhecer o suporte da função simbólica que, desde
a aurora dos tempos históricos, identifica sua pessoa à figura da lei.”
Jacques Lacan in Discurso de Roma – Escritos
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
A função paterna
No princípio são três, mãe, pai e filho. O acto de conceber
um filho é da responsabilidade de dois indivíduos e parece que há uma boa razão
para que assim seja, fundamentalmente na espécie humana, a mais complexa de
todas. Embora hoje muitas crianças cresçam na realidade da monoparentalidade, a
investigação psicológica tem demonstrado, de há algumas décadas para cá, a
necessidade absoluta e presença insubstituível da figura paterna.
Como se sabe, o nosso equilíbrio emocional e bem-estar psicológico
estão completamente relacionados com a qualidade da relação primária, nome
atribuído à relação entre mãe e filho, que começa logo durante a gravidez. É
esta ligação primordial que nos dá as ferramentas internas para descobrirmos
quem somos e conduzirmos a nossa vida com entusiasmo, segurança e responsabilidade.
É nessa relação que ganhamos (ou não) o embalo para acreditar, projectar e
realizar, bem como para ultrapassar as dores e os dissabores que encontramos
pelo caminho.
Contudo, o pai junta-se à díade mãe-filho com uma função
igualmente importante para a estruturação psíquica da criança. De certa forma, inicialmente
o pai representa a primeira “frustração” introduzida na vida de uma criança: o
pai é aquele que “impede” que o filho tenha a mãe exclusivamente para si. Experiência
dolorosa, esta, mas necessária para um desenvolvimento saudável. Embora sem
essa intenção, um pai permite e prepara, assim, a separação e a autonomia da
criança, evitando uma fusão (que não é suposta) entre mãe e filho. Tem uma
função separadora mas, ao mesmo tempo, estruturante.
Não fica por aqui, a questão da função paterna. Tal como a
mãe, o pai desempenha, também, um importante papel nas interacções com o filho,
estimulando e atendendo às suas necessidades básicas (afecto, segurança,
alimentação, higiene, brincar e aprender). Alternando com a mãe nestes
cuidados, permite à criança conhecer, desde cedo, dois diferentes modelos de
relação, um com o pai e outro com a mãe. E nós, espécie inteligente, rapidamente
começamos a guardar connosco o melhor de cada um.
Depois, o pai enriquece a identidade de género dos seus
filhos, apresentando-se como modelo de admiração ao seu filho-homem e narcisa a
feminilidade da sua menina-mulher. Mais. Pai e mãe são o primeiro e mais
importante modelo de uma relação amorosa. É através das discórdias entre pai e
mãe (se acontecem com respeito e sem depreciação um do outro) que se enriquece
a mente da criança, oferecendo-lhe múltiplas perspectivas da realidade. Se o
casal lida bem com essas “discussões”, mostra à criança que com liberdade se
pode amar alguém que pode ser e pensar de forma diferente de nós.
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sábado, 25 de agosto de 2012
Pedrinha (Dos desejos intermináveis)
''Somos
seres desejantes destinados à incompletude e é isso que nos faz caminhar''
Jacques Lacan
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Contos de Gente
Era uma vez. E depois foram felizes para sempre. É o começo
e o fim de quase todos os contos infantis que povoam o imaginário das crianças.
É inquestionável a importância dos contos de fadas: ajudam-nos a imaginar, a
sonhar e a desejar. Ensinam-nos sobre o amor e sobre a amizade. Sobre os afectos.
Sobre os valores. Ensinam-nos sobre a coragem e sobre a derrota e a vitória. São
fundamentais, os contos de fadas. Mas o final é sempre feliz e nunca nenhum
conto nos conta o que acontece depois do “felizes para sempre”. E se quando
somos pequenos, acreditar nos desfechos felizes é o que nos permite andar para
a frente, crescer é deixar cair a ilusão de que o fim das histórias é incondicionalmente
feliz. Sem mais sobressaltos. Sem mais tropeções. As histórias são felizes
enquanto puderem ser. Ora são mais felizes, ora são menos felizes, ora tornam a
ser mais felizes. Crescer é encarar uma realidade que não é eternamente nem
estaticamente cor-de-rosa mas podendo aceitar que há muitos outros tons que
pintam as histórias das nossas vidas. São tons vermelhos, azuis, verdes,
amarelos. Também há os cinzentos e mesmo os pretos. É, a realidade não é um
conto de fadas. Mas é uma pintura colorida ainda mais interessante e saborosa do
que um conto de fadas. São contos de gente.
“Muitos adultos ficam
chocados com a violência dos contos de fadas e se surpreendem com o facto de
que não a percebiam quando eram crianças, comprazendo-se nela. É que a maioria
das crianças, além de aceitar naturalmente o maravilhoso, espera com inabalável
certeza aquilo que o conto promete e sempre cumpre: "e foram felizes para
sempre". A gente se engana, portanto, quando tenta "açucarar" os
contos ou omitir as passagens "violentas".”
Marilena Chauí
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Pedrinha (Dos prazeres imediatos)
Penso que hoje há uma
tendência para a procura dos prazeres imediatos e uma certa dificuldade em
acertar com o tempo de espera.
António Coimbra de Matos
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domingo, 15 de abril de 2012
Agridoce
Porque caminhamos em terreno agridoce e é nesse entrelaçado de doce e amargo que se inscreve a vida.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Pedrinha (Da falibilidade humana)
Ter humor, saber gozar com as suas próprias falhas, inferioridades e insucessos – assim como com as de quem amamos – é aceitar a dimensão finita das nossas competências e a falibilidade dos nossos conhecimentos e acções. Só os doidos se julgam omnipotentes; e os estúpidos, infalíveis.
António Coimbra de Matos
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Pedrinha (Das escolhas)
Todas as escolhas têm perda. Quem não estiver preparado para perder o irrelevante, não estará apto para conquistar o fundamental.
Augusto Cury
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