Não penses que te esqueço. Então ainda não
sabes que trago comigo todos aqueles que amo? Não sabes que o coração é
infinito e que há tantas formas de amor quantas pessoas há no mundo? É que eu
acredito mesmo que o amor liga as almas mesmo quando os corpos não se encontram e os olhos não se cruzam.
Não te queiras esquecer de mim. Esquecer é perder. Pelo contrário. Guarda.
Guarda e lembra-te e será teu para sempre. Não sabes que quanto mais guardares
mais pleno serás? Não sabes que corações cheios são corações vivos? Dizes-me
que chegou ao fim e eu acho que começou. O amor não tem tempo e sem tempo não
há princípio nem fim. Dizes-me que é difícil e dói. Sim. Mas não esqueças
aquilo que dói. Dói porque é importante. Dói porque está vivo. Dói porque é
amor. E pelo amor, tudo. Pelo amor, mais. Ele acrescenta-nos sempre.
Transformação é a palavra-chave. Na vida ou há desenvolvimento ou instala-se a decadência. O estacionamento é uma ilusão. Nas palavras de Cervantes, “A estrada é sempre melhor que a estalagem” (António Coimbra de Matos)
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Infinitudes
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sexta-feira, 22 de abril de 2011
Pedrinha (Dos laços)
– Ai! – exclamou a raposa – Ai que me vou pôr a chorar...
– A culpa é tua – disse o Principezinho. – Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim...
– Pois quis – disse a raposa.
– Mas agora vais-te pôr a chorar! – disse o Principezinho.
– Pois vou – disse a raposa.
– Então não ganhaste nada com isso!
– Ai isso é que ganhei! – disse a raposa.
( in O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry)
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