Segunda-feira. 2015. Lua cheia. Não nos podemos esconder mais
porque a luz incide hoje em pleno sobre nós. Ilumina a penumbra onde tantas
vezes nos escondemos e recorda-nos que é tempo de recomeçar. É que o fim das
festas (ou o fim das férias) nem sempre é fácil. Há um pequeno luto que se faz quando o quotidiano
retoma o seu curso e as responsabilidades chamam por nós. São as dores da
realidade, sempre impiedosa. No entanto, é a realidade (e os limites que nos
impõe) que nos permite saborear as festas e as férias e a vida com a alegria de
uma criança. Sem ela, tudo perderia a sua riqueza. Pior, sem ela, tudo perderia
o norte. A realidade dá-nos direcção, um sentido e um significado. Sem ela, os
dias seriam uma sucessão de dias sem conteúdo, conduzindo-nos inevitavelmente à
apatia, ao tédio e ao vazio. Pois por mais que neguemos, o ser humano precisa
absolutamente de produzir e de criar para se sentir pessoa.
Transformação é a palavra-chave. Na vida ou há desenvolvimento ou instala-se a decadência. O estacionamento é uma ilusão. Nas palavras de Cervantes, “A estrada é sempre melhor que a estalagem” (António Coimbra de Matos)
Mostrar mensagens com a etiqueta Passividade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Passividade. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)