domingo, 3 de abril de 2011

Pedrinha (Da psicanálise)

(...) A análise, a cura analítica, muito mais que recriar o que foi — isso será tão-só a necessária base de dados para o mais importante e nobre trabalho ulterior —, a análise, dizíamos, é criar “aquilo que não foi mas podia ter sido” (como fala o eloquente verso do poeta brasileiro Manuel Bandeira); quero dizer, criar — porque de criação se trata — um novo crescimento mental; no local vazio ou desértico do crescimento anulado ou abortado, lá e outrora. (...)

António Coimbra de Matos (in Comunicação do I Congresso Luso-Brasileiro de Psicanálise, Maio 2006)

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