"Os estados afectivos persistentes de natureza penosa,
ou, como se costuma dizer, 'depressiva', tais como desgosto, a preocupação e a
tristeza, abatem a nutrição do corpo como um todo, causam o embranquecimento
dos cabelos, fazem a gordura desaparecer e provocam alterações patológicas nas
paredes dos vasos sanguíneos. Inversamente, sob a influência de excitações mais
alegres, da 'felicidade', vê-se o corpo inteiro
desabrochar e a pessoa recuperar muitos sinais de juventude. Evidentemente, os
grandes afectos têm muito a ver com a capacidade de resistência às doenças
infecciosas; um bom exemplo disso é a observação médica de que a propensão a
contrair tifo e disenteria é muito mais significativa nos membros de um
exército derrotado do que na situação de vitória. Ademais, os afectos – embora
quase que exclusivamente os depressivos – muitas vezes bastam por si mesmos
para ocasionar doenças, tanto no tocante aos males do sistema nervoso com
alterações anatómicas demonstráveis quanto no que concerne às doenças de outros
órgãos." (Freud em "Tratamento Psíquico (ou Anímico)", 1905)
Transformação é a palavra-chave. Na vida ou há desenvolvimento ou instala-se a decadência. O estacionamento é uma ilusão. Nas palavras de Cervantes, “A estrada é sempre melhor que a estalagem” (António Coimbra de Matos)
domingo, 13 de janeiro de 2013
Corpo e Psique - Definhar e Florescer
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