Reflectia eu, por determinada razão, sobre o drama destes
miúdos, encolhidos nos seus cantos, repetidamente violentados de várias
maneiras, gradualmente mais e mais fragilizados. Pensava eu numa opinião ouvida
há uns dias, uma análise acerca da autonomização destes miúdos, 'vítimas de
bullying', acerca de formarem a sua identidade com mais facilidade por se
encontrarem fora do 'rebanho'. Entendo a lógica mas não podemos ir por aí. É
violentíssimo, é terrorismo, é desamor. A autonomização pelo desamor não interessa
a ninguém. Então, pensava eu em tudo isto e nem a propósito:"Há pais que
ainda acham que o bullying faz parte de uma infância normal, mas o normal são
os conflitos, não a violência continuada e intencional”
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