"Tenho uma vida terrivelmente monótona. Eu caço
galinhas e os homens caçam-me a mim. As galinhas são todas parecidas umas com
as outras e os homens são todos parecidos uns com os outros. Por isso, às
vezes, aborreço-me muito. Mas, se tu me cativares, a minha vida fica cheia de
sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros
passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora
da toca, como uma música. E depois, repara! Estás a ver aqueles campos de trigo
ali adiante? Eu não gosto de pão e, por isso, o trigo não me serve para nada.
Os campos de trigo não me fazem lembrar nada. E é uma triste coisa! Mas os teus
cabelos são da cor do ouro. Então, quando tu me tiveres cativado, vai ser
maravilhoso! O trigo é dourado e há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar
do som do vento a bater no trigo." — in O Principezinho
Transformação é a palavra-chave. Na vida ou há desenvolvimento ou instala-se a decadência. O estacionamento é uma ilusão. Nas palavras de Cervantes, “A estrada é sempre melhor que a estalagem” (António Coimbra de Matos)
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quarta-feira, 18 de maio de 2016
quarta-feira, 12 de março de 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Pedrinha (Dos Bons Investimentos)
"A despesa envolvida na psicanálise é excessiva apenas
na aparência. Inteiramente à parte do facto de nenhuma comparação ser possível
entre a saúde e a eficiência restauradas, por um lado, e um moderado dispêndio
financeiro por outro, quando adicionamos os custos incessantes das casas de
saúde e do tratamento médico e contrastamo-los com o aumento de eficiência e de
capacidade de ganhar a vida que resulta de uma análise inteiramente bem
sucedida, temos o direito de dizer que os pacientes fizeram um bom negócio.
Nada na vida é tão caro quanto a doença – e a estupidez."
Freud em "Sobre
o início do tratamento", 1913
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Corpos que Falam o que a Cabeça não Pensa
O drama maior é que em muitas pessoas, e
em particular nas crianças, a ansiedade e a tristeza se resolvem por doenças e
por comportamentos.
João
dos Santos (1980)
domingo, 13 de janeiro de 2013
Corpo e Psique - Definhar e Florescer
"Os estados afectivos persistentes de natureza penosa,
ou, como se costuma dizer, 'depressiva', tais como desgosto, a preocupação e a
tristeza, abatem a nutrição do corpo como um todo, causam o embranquecimento
dos cabelos, fazem a gordura desaparecer e provocam alterações patológicas nas
paredes dos vasos sanguíneos. Inversamente, sob a influência de excitações mais
alegres, da 'felicidade', vê-se o corpo inteiro
desabrochar e a pessoa recuperar muitos sinais de juventude. Evidentemente, os
grandes afectos têm muito a ver com a capacidade de resistência às doenças
infecciosas; um bom exemplo disso é a observação médica de que a propensão a
contrair tifo e disenteria é muito mais significativa nos membros de um
exército derrotado do que na situação de vitória. Ademais, os afectos – embora
quase que exclusivamente os depressivos – muitas vezes bastam por si mesmos
para ocasionar doenças, tanto no tocante aos males do sistema nervoso com
alterações anatómicas demonstráveis quanto no que concerne às doenças de outros
órgãos." (Freud em "Tratamento Psíquico (ou Anímico)", 1905)
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segunda-feira, 23 de abril de 2012
Mãos ao Trabalho!
“O desespero nunca serviu as sociedades democráticas e é preciso ter em conta os sonhos das pessoas, que se podem tornar em pesadelos. Os psicólogos têm um papel fundamental para lidar com as incertezas e ajudar os portugueses.”
Telmo Baptista
Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses - Sessão de Abertura do I Congresso Nacional da OPP (18,19,20 e 21 de Abril de 2012)
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quarta-feira, 21 de março de 2012
Prisioneiros do Corpo
O conceito de motricidade diz respeito a um conjunto de mecanismos que nos permitem mover o corpo e os membros em relação aos objectos que nos rodeiam. É também o que permite manter uma postura, isto é, a atitude do corpo no espaço.
A motricidade é uma função absolutamente fundamental, sendo não só uma das mais claras evidências da vida, mas também a nossa principal forma de subsistência, devido à capacidade de interacção com o meio ambiente. É através do movimento dos corpos que podemos transformar pensamentos em acções e sonhos em realidade.
Existem três tipos de movimentos, os voluntários, os voluntários automáticos e os actos reflexos. Os movimentos voluntários são dependentes da vontade do organismo, implicam uma tomada de decisão. Os movimentos voluntários automáticos são de início e cessação voluntários mas o seu ritmo de base é automático como, por exemplo, no caso da locomoção e da escrita. Podemos decidir quando começar e parar de andar mas, enquanto andamos, o movimento é automático. Os movimentos reflexos têm um padrão rígido e automático, sendo também independentes da vontade, na medida em que o organismo não pode de modo algum decidir se o reflexo vai ou não acontecer.
Do mais simples ao mais complexo, dotam a espécie humana de capacidades invulgares e, quando “adoecem”, fazem-nos imensa falta. Estamos, lamentavelmente expostos, à possibilidade de sofrer lesões a nível motor (acidentes, AVC, doenças degenerativas) alterando e condicionando (consoante a gravidade das lesões) a nossa vida em vários aspectos: pessoais, relacionais, profissionais, familiares. Também o próprio processo de envelhecimento deteriora, em maior ou menor grau, as capacidades motoras do indivíduo. Perder capacidades ao nível motor implica muitas vezes a perda de competências, de autonomia, de auto-estima e de liberdade. Inevitavelmente, tudo isto implica grande sofrimento psicológico para o próprio, mas também para aqueles que se relacionam com ele.
Aliado às outras intervenções terapêuticas, o psicólogo assume aqui um papel extremamente importante, pois após a perda do controle dos movimentos, ficamos vulneráveis a crises de depressão e despersonalização. Estão presentes a nostalgia do passado, a tristeza do presente e o medo do futuro. O quotidiano muda, as expectativas mudam, os sonhos mudam (ou perde-se a capacidade de sonhar), e o psicólogo deve intervir tanto junto do próprio paciente como da família de modo a ajudar a minorar o sofrimento e o choque, bem como ajudar a perspectivar a situação e as mudanças que ela implica.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
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