Recordam-nos que quase tudo é possível — eles sabem melhor
que nós que os monstros existem e ensinam-nos que é preciso acreditar em magia
uma vez por outra. Reconduzem-nos o olhar para baixo — eles mostram-nos que
quem ergue demasiado o queixo perde a noção do chão e tropeça mais.
Relembram-nos que é preciso sonhar — eles levam-nos em altos vôos no Bala de
Canhão mesmo que o nariz fique todo amassado das mil vezes em que se despenha a
pique. Que todos possam ter sempre uma criança por perto para mantermos fresco
o nosso pensamento e doce a nossa alma. Eu cá tenho muita sorte!
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