I carry your heart (I carry it in
my heart)
Assim começa um dos poemas mais bonitos de E.E. Cummings (1952). E a seguir diz:
i am never without it (anywhere
i go you go, my dear; and whatever is done
by only me is your doing, my darling)
No fundo é tão simples quanto isto, não é?
Quando o amor do outro mora dentro de nós, nunca estamos sós. Em psicanálise chamamos-lhes objectos internos. Mas o E.E. Cumming tem mais jeitinho. E é assim que aguentamos todas as ausências e separações e perdas.
E depois eu acho ainda que este poema fala de outra coisa. Fala também daquilo que é o meu trabalho, fala de trazer comigo (e dentro de mim) tantos corações que se cruzam comigo.
I carry your heart (I carry it in
my heart)
De me lembrar das pessoas tantas e tantas vezes fora do setting.
(anywhere
i go you go, my dear;
E ainda do quanto elas nos ajudam a ajudá-las.
whatever is done
by only me is your doing, my darling)
Tantos corações que carrego comigo. Tão bom!
my heart)
Assim começa um dos poemas mais bonitos de E.E. Cummings (1952). E a seguir diz:
i am never without it (anywhere
i go you go, my dear; and whatever is done
by only me is your doing, my darling)
No fundo é tão simples quanto isto, não é?
Quando o amor do outro mora dentro de nós, nunca estamos sós. Em psicanálise chamamos-lhes objectos internos. Mas o E.E. Cumming tem mais jeitinho. E é assim que aguentamos todas as ausências e separações e perdas.
E depois eu acho ainda que este poema fala de outra coisa. Fala também daquilo que é o meu trabalho, fala de trazer comigo (e dentro de mim) tantos corações que se cruzam comigo.
I carry your heart (I carry it in
my heart)
De me lembrar das pessoas tantas e tantas vezes fora do setting.
(anywhere
i go you go, my dear;
E ainda do quanto elas nos ajudam a ajudá-las.
whatever is done
by only me is your doing, my darling)
Tantos corações que carrego comigo. Tão bom!
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