O melhor do tempo que passa é a transformação que deixa. O
melhor de chegar ao fim do ano é sentirmo-nos e sabermo-nos diferentes do seu
início. Diferente não é nem melhor, nem pior, nem mais certo, nem mais errado.
Não se trata de um juízo de valor nem de uma corrida para
chegar a lado nenhum. Diferente é o que é: diferente. É um caminho. Um caminho
que se faz, fazendo. Que bom quando cada ano é um pouco mais. Um pouco mais de
vida, um pouco mais de mundo. Um pouco mais de história. Um pouco mais de
gargalhadas, de encontros, de lágrimas, de despedidas. Um pouco mais de Verão,
um pouco mais de Inverno. Um pouco mais de mim, um pouco mais dos outros, um
pouco mais de mim nos outros e um pouco mais dos outros em mim. Por vezes um
pouco mais de alegria e serenidade, outras vezes um pouco mais de angústia e
sofrimento. Seja o que for, é sempre e precisamente o contrário de estagnação.
É a constatação do fluxo constante da vida e dos seus vai-e-vens. Obrigado
2014! Que venha 2015!
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