Há dores que os
outros depositam em nós por não terem capacidade para tomar conta delas.
Podemos guardá-las durante algum tempo, podemos tentar transformá-las em algo
bom, mas nem sempre é possível. E quando assim é, quando o outro apenas tem para nos dar a sua dor e nada mais, quando o nosso único
lugar é não ter lugar, chega a hora de partir.
― O poema (em prosa) encerra a caminhada de dolorosa consciencialização e libertação, in "a dor que me deixaste" da querida e única Maria João Saraiva.
― O poema (em prosa) encerra a caminhada de dolorosa consciencialização e libertação, in "a dor que me deixaste" da querida e única Maria João Saraiva.
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